quarta-feira, 30 de março de 2011

Nas favelas, no senado e até mesmo entre o graduado...

Quero ser POP...vou me eleger

Estamos em processo eleitoral para nova gestão e fico refletindo sobre esse cenário.
As propostas que são mostradas, realmente causam aflição a minha pessoa.
Elas estão promovendo o que realmente? 
Essa propostas deveriam trazer inovações a gestão mas, elas apenas afirmam questões pacificas no entendimento geral como responsabilidade do Ca, supostas novidades ou descobertas que não passam de demonstrativo da falta de informação sobre o pleito e uma visão equivocada sobre o que realmente representa um órgão representativo.
A premissa que ressaltam leva a crer que é dever do Ca se ater em temas como organização de festas e eventos freqüentes. Isso nada mais é que uma popularização do movimento estudantil apenas como desculpa para seus integrantes representarem as "Lideres de Torcidas" e "Jogadores" que vemos em filmes juvenis de popularidade, buscando um destaque dentro do curso?!?
A produção intelectual e o relacionamento interpessoal não possuem mais o valores suficientes para uma pessoa adquirir um reconhecimento.
Observo com grande pesar o rumo que essas ações tem levado as gestões acadêmicas deste e outros muitos cursos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Chama e Fumo

Amor _ chama, e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...

Gozo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor _ chama, e, depois, fumaça...

Tanto ele queima! e, por desgraça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...

Paixão puríssima ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor _ chama, e, depois, fumaça...

A cada par que a aurora enlaça,
Como é pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...

Antes, todo ele é gosto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor _ chama, e, depois, fumaça...

Porquanto, mal se satisfaça
(Como te poderei dizer?...),
O fumo vem, a chama passa...

A chama queima. O fumo embaça.
Tão triste que é! Mas... tem de ser...
Amor?... _ chama, e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa...

(Manuel Bandeira)

Um refresco 2

Ingredientes

1 colher (chá) de gelatina sem sabor
1 xícara (chá) de café pronto frio
1 Lata de creme de leite gelado e sem soro
7 colheres (sopa) de açúcar
Chantilly a gosto para acompanhar

Modo de Preparo

Hidrate a gelatina no café dissolva em banho-maria e bata no liqüidificador com creme de leite e o açúcar
Coloque em taças decore com o chantilly e leve a geladeira por 1 hora
Se desejar decore com grãos de café

Um refresco

ingredientes:
750ml de leite;
2 colheres (de chá) de café do tipo Nescafé®;
2 colheres (de chá) de Nescau®;
3 colheres (de chá) de açúcar;
4 pedras de gelo;


modo de preparo
coloque o leite, as colheres de café, Nescau® e açúcar e as pedras de gelo no liqüidificador;
clique no pulsar por algumas vezes para triturar as pedras de gelo antes de bater definitivamente;
em qualquer velocidade, deixe batendo no liqüidificador por uns 3 minutos ou até perceber que o gelo todo já se desfez;

Dica: Caso não queira deixar muito escuro ou muito forte, diminua a quantidade de café e coloque um pouco mais de Nescau®, fica bom também. Assistir a um filme em plena tarde de domingo tomando café gelado é bastante interessante.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mais Vale o Que Será.DCE2010/2011 Assistência Estudantil

"Educação é direito de todos e dever do Estado!". Ao dizermos isso, afirmamos que é dever do Estado garantir não somente o acesso à universidade e à formação, mas também aos meios necessários para que se construa o conhecimento de forma adequada. É possível aprender com qualidade se não há meios de se garantir a sobrevivência, a não ser bolsas associadas a 12 horas semanais de trabalho técnico dos estudantes? É possível à estudante associar a beleza da maternidade aos seus estudos, se não há nenhuma política de assistência às estudantes mães e aos seus filhos? E quem tem que se deslocar de um campus para outro, como faz, se só tem intercampi raras vezes ao dia? E moradia, gente?! No litoral não tem, em Palotina quase nada, em Curitiba até tem um pouco, mas quase nada perto dos milhares de estudantes dessa universidade, sem contar que as casas não são mistas, o que impossibilita o acesso de transsexuais e transgêneros. Esta realidade não acontece por acaso. Existe na universidade um déficit crônico de servidores técnico-administrativos, sendo utilizado o trabalho dos estudantes para suprir esta necessidade, através de bolsas que, pra piorar, ainda são insuficientes em número e valor. Algo parecido atinge os RUs, que tem serviços terceirizados, com funcionários mal pagos. A universidade adquiriu novos ônibus, mas que não são adequados para o transporte dentro da cidade, e estes sequer tem seu uso liberado facilmente pela reitoria (sempre ficam alguns no pátio da CENTRAN, servindo de poder de barganha).
            A chapa MAIS VALE O QUE SERÁ se posiciona contrária a essa política de não investimento em assistência estudantil, e propõe a luta pela construção de creches e novas casas de estudantes (construção imediata nos campi litoral e Palotina), melhoria das já existentes, fim das taxas nas casas, por casas mistas, com quartos próprios para estudantes mães com seus filhos. Fim às bolsas condicionadas ao trabalho na universidade, abertura imediata de concurso para técnicos. Fim às filas do RU, abertura para eventos estudantis, funcionamento aos sábados e domingos, para almoço e jantar. Por mais ônibus intercampi adequados e mais horários.

Mais Vale o Que Será.DCE2010/2011 Proposta Setor de Humanas


CURRÍCULO
Hoje, em cursos como comunicação social, design, história, ciências sociais e letras, a discussão curricular é uma realidade. Isso a primeira vista pode parecer um avanço: estamos discutindo nossa formação, afinal! Nada disso, o que estamos discutindo são as reformas curriculares que nos são forçadas pelo MEC.
Na comunicação social, a reforma vem para acabar com as habilitações. Cada uma delas – jornalismo, PP e RP – viraram cursos próprios. Uma especialização precoce que nega a existência de discussões comuns e necessárias à área de comunicação social. No design a discussão também é sobre as habilitações, mas ao contrário: querem tirar as especialidades de cada área do design da graduação e transformar tudo em um único curso genérico.
Nos cursos com licenciatura, a discussão é a mesma: a obrigatoriedade da dissociação entre o bacharelado e licenciatura. Parte-se uma concepção que vê a produção de conhecimento como exclusividade da academia. Estabelece-se uma relação dicotômica com o ensino, que é só aplicação do que já foi produzido na universidade, a mera transferência do que já foi feito.
        O que podemos ver em todas essas medidas é que não há uma preocupação na construção de uma educação crítica. Os currículos caminham no sentido de atender demandas de mercado, cada vez mais técnicos e descolados e nossa realidade social.
        Enquanto DCE queremos debater a questão curricular e, mais do que isso, organizar lutas que consigam articular os ataques que os vários cursos vem sofrendo de forma isolada, mas que tem um mesmo objetivo: voltar a educação para o mercado.
ESTRUTURA
        No processo de reestruturação da universidade, vemos vários problemas. Faltam salas de aula, turmas ficam super-lotadas.. No curso de direito, as reformas previstas para o prédio da Santos Andrade contem salas de aula para 115 estudantes: como ter qualidade com turmas desse tamanho?
        E as bizarrices da reforma da Santos Andrade não param por aí: devido ao projeto do corredor cultural, a psicologia está sendo expulsa do prédio. Ela irá para o novo prédio da universidade, o Teixeira Soares, aquele perto do Estação. Só resta saber qual é a estrutura que estará reservada para eles por lá, já que não tem RU nem se sabe bem o que fazer com a biblioteca de humanas, a qual é compartilhada por vários cursos – alguns dos quais vão para o novo prédio e outros que permanecem na reitoria. Essas são mudanças que não levam em conta questões básicas de assistência estudantil e estrutura, inviabilizando a construção de uma educação verdadeiramente pública, gratuita e de qualidade.
CORREDOR CULTURAL
        Esse é um projeto da prefeitura de Curitiba em parceria com a universidade que pretende uma “revitalização” do centro da cidade. O que está por trás dessas palavras bonitas é uma política de higienização do centro, que não resolve realmente os problemas: os esconde. Os mendigos, as prostitutas, as drogas não deixaram de existir, só estão mais longe do centro da cidade modelo. Achamos que a UFPR apoiar um projeto desse tipo é uma subversão completa daquilo que a universidade deve ser. A universidade deve produzir conhecimento para transformar a realidade, e não compactuar com medidas que reproduzem a desigualdade de nossa sociedade.
Enquanto DCE queremos discutir essas coisas e organizar lutas que garantam uma expansão com qualidade de nossa universidade, para que ela seja realmente pública gratuita e de qualidade e, mais do que isso, se volte realmente